10 novembro 2012

Why don’t we really like change?

 Why don’t we really like change?

We each have an ego. 
And that busy ego plugs into, let’s call it, control systems.
Control systems compromise the free aspect of ourselves. 
They always want things to be the same way — in the words of the 1980′s band the Talking Heads sang — the same as it ever was.
This compromise with the control systems around us show up all over the place, whether in the dynamics of a political debate, or a personal situation that challenges a control system.
It is interesting to observe the places where these situations create a stop for us.


A stop to what? To prevent change from happening.

Psychologically-speaking, we vote every day

It took millions of years of a series of cascading accidents (genetic mutations) to even manifest we humans. Why would we want to change our collective, or personal habits?
One answer: our evolution has brought us to a juncture where we are individualized enough to truly, madly and deeply want change on the inside.
Yet, environmentally-speaking, we psychologically vote for the continuity of the way things are when we wake up every day, if you call that waking up.

Why you and I think we are different


Ways of collective being: French in Nice lining up for cigarettes after dinner in the Riviera's gourmet ghetto
I find that all human beings, wherever you go, are basically the same. There is a tendency for certain cultures to encourage the expression of spiritual ways of doing things, but basically we are the same.
I grok that America is going through quite profound changes.
Perhaps in Tibet or in India, things are happening on a different level, but people are the same, and acting out of the same stuff.

The mind-made date 2012 means nothing, spiritually-speaking


We are definitely reaching a point that is very different than it has been for the last thousands of years.
All cultures speak about the movement of consciousness.
We can’t really address that by measuring time, or by saying that during this very specific time, which is usually a self-invented concept, that such-and-such is going to happen because we’re reaching, say, the end of 2012, or the beginning of 2013.
I feel that it’s more the cycles of consciousness that we are beginning to understand now.
I don’t think it’s a negative, though it may seem that way to many people, especially scientists, and politicians, when they look at the enormity of all the challenges that we are actually facing. Some people feel, maybe rightly so, that we are coming to a point where we have to really change or things will change.

 

Why I truly, madly love change

There is nothing frightening about change, we should just embrace that, and be part of that change rather than worry about it. 
I feel there is too much talk in the media and between people, even spiritual people, that we are reaching a negative milestone in our development.
I find it rather the opposite, that we are reaching the beginning of something, rather than the end of something.

Tony Samara is tanned, rested and perhaps the hottest male spiritual teacher east of the Atlantic. 
He is also a friend of Soul’s Code, the author of three books and a trusted spiritual guide in the advaita tradition.
This is his tenth column for Soul’s Code  — experience him at the source at the non-profit destination, Tony Samara Foundation.

08 novembro 2012

"Devemos viver a vida e não andar com medo do que vai ser”

http://www.ionline.pt/artigos/mundo/tony-samara-devemos-viver-vida-nao-andar-medo-vai-ser

reportagem  que saiu no Jornal ionline
por Por Sara Sanz Pinto, publicado em 29 Ago 2012
clique no titulo para ir para a reportagem

Tony Samara. “Devemos viver a vida e não andar com medo do que vai ser”

Por Sara Sanz Pinto, publicado em 29 Ago 2012 - 14:36 | Actualizado há 32 semanas 8 horas
Definindo-se como um professor espiritual, Samara afirma que a sociedade precisa de pensar menos na economia e no orçamento para o próximo ano
  • Tony Samara

Autor dos livros “A Sabedoria do Xamã”, “Do coração”, “Different Yet the Same” e “Deeper Than Words”, Tony Samara orienta espiritualmente pessoas do mundo inteiro.

Os principais países onde actua são na Europa mas, através da internet, está a atrair uma audiência global, fazendo conferências online.
O i aproveitou uma das suas passagens por Portugal para saber o que temos de mudar para sermos mais felizes.

O que há de errado com as pessoas hoje em dia?
O grande problema com as pessoas, hoje em dia, é não estarem em contacto com o verdadeiro sistema de valores, que contém imensas referências ao que é realmente importante. Na estrutura da nossa sociedade, aquilo que as pessoas vêem como importante faz com que nos esqueçamos do nosso valor interior. Em Portugal, talvez menos do que em outros países, algumas das tradições têm sido preservadas e é possível que o sistema de valores esteja um pouco mais presente. Mas do que vejo em Lisboa, tal como nas grandes cidades, as pessoas estão tão absorvidas com o exterior que se esquecem do interior, em termos psicológicos e emocionais, no sentido de regressar a um centro onde há paz e tranquilidade. Estas sensações influenciam a nossa forma de fazer as coisas, as nossas acções na vida, e sinto que já não estamos mais em contacto com isso. E assim surgem os problemas no mundo. As pessoas jovens estão perdidas e já não sabem o que fazer, perderam a noção de respeito e o contacto com as tradições, que podiam ser repressoras, mas pelo menos permitiam que as pessoas soubessem onde era o seu lugar. Hoje com a televisão, internet, redes sociais, família, expectativas na educação, são criadas tantas exigências às crianças que elas acabam por ser autodestrutivas ou por criar sentimentos de revolta contra a sociedade. Penso que este é o grande problema, termos perdido a noção do que é realmente importante, e isso criou todos os problemas económicos, culturais e sociais com que vivemos actualmente.
Nasceu em Inglaterra?
Sim, nasci em Inglaterra, mas saí de lá quando tinha dois anos. A minha família era diplomata e acabei por crescer em vários países, essencialmente no Médio Oriente, o que acabou por se tornar uma grande influência na minha forma de entender as coisas. Onde cresci existiam muitas culturas, todas elas muito diferentes – muçulmanos, cristãos, gregos ortodoxos, judeus –, e isso ajudou-me a abrir os olhos. Todas as tradições espirituais, místicas e religiosas faziam com que, na altura – não hoje em dia –, as pessoas interagissem entre si e havia uma sensação de entusiasmo. Não era o entusiasmo de quem vai de férias para um sítio como o mar Vermelho, no Egipto, e fica no resort, igual a tantos outros, mas era uma sensação de qualquer coisa realmente interessante que me ajudou durante a infância a questionar o que é ou não real ou porque é que as pessoas são diferentes.

E depois?
Voltei para Inglaterra, durante a minha adolescência e depois vivi em vários países, como a Austrália ou a Nova Zelândia. Estudei biologia marinha na universidade. Não sou cientista, mas sou muito científico no sentido em que gosto muito de saber como é que as coisas funcionam. Mas também sou um idealista e, basicamente, não acabei a minha licenciatura porque fui convidado para ir para a floresta da Amazónia fazer um projecto de conservação que mudou muito a minha vida.

Quanto tempo lá esteve?
Estive na América do Sul cinco anos. Andei entre a Amazónia, os Andes e as Caraíbas, a trabalhar. Compreendi que nós, enquanto seres humanos, mesmo se formos muito primitivos/nativos, temos uma qualidade especial, e descobri que essa tal qualidade estava acima dos estudos na universidade ou do tipo de inteligência a que estava habituado. Estudei muito e li centenas e centenas de livros sobre filosofia, psicologia e medicina. Mas ao ver os nativos viverem de forma sábia mas sem terem, ao mesmo tempo, acesso a esse conhecimento, fascinou-me. Por isso fiquei muito interessado em antropologia e no estudo de culturas nativas e depois fui introduzido ao xamanismo.

E como foi essa experiência?
Desafiadora, porque foi tudo muito diferente do que alguma vez estava à espera. É difícil explicar. Mesmo tendo crescido no Médio Oriente, tudo era diferente, a forma como as pessoas caminhavam, falavam, interagiam umas com as outras, o que era importante e o que não era, era tudo muito radical. Não vivi apenas em algumas pequenas aldeias na América do Sul, estive mesmo no meio da selva, nos Andes, muito longe da civilização. E foi também um desafio porque me obrigou verdadeiramente a olhar para a espiritualidade. Antes disso interessava-me apenas por ela, mas não me questionava tanto acerca das tradições espirituais em termos dogmáticos e se têm valor no sentido em que, se és budista, não questionas – sentas-te e meditas e tentas libertar-te das tuas ligações, não questionas nada e só praticas. E eu comecei a questionar tudo, era um mundo completamente diferente, tudo, até o meu sistema de crenças central. Porque me sinto triste quando isto acontece ou porque me sinto feliz por causa daquilo? Uma busca interna profunda, não devido aos nativos, mas porque estava num processo em que tinha vinte e poucos anos e queria encontrar o significado de tudo. Apesar de na altura andar a estudar e a praticar meditação há algum tempo, essa experiência foi como um empurrão para olhar ainda mais fundo. E diria que mudou a minha vida, sabe? Fez-me chegar à conclusão de que não estou aqui apenas para estudar, mas também para, de alguma forma, transmitir o conhecimento que adquiri ao crescer no meio de diferentes culturas, ao estar entre povos nativos e também ao criar a minha própria maneira de viver.

Regressou mais vezes à América do Sul? Manteve contacto com essas pessoas?
Regressei poucas vezes. Não vejo os nativos como melhores, piores ou especiais. Vejo-os como quaisquer outras pessoas no mundo, mas preservaram as tradições de que falava e que, de alguma forma, desapareceram no Ocidente – a ligação com o mundo natural. Das vezes que lá voltei, levei inclusive comigo algumas pessoas do Ocidente e senti que isso era errado, tendo em conta os danos que provoca aos nativos; eles não se adaptaram ao Ocidente da mesma forma que eu me adaptei à sua cultura. Os elementos da civilização ocidental provocavam muitos danos, não por minha causa, mas pelas coisas que estavam à minha volta – os nativos queriam coisas materiais, dinheiro, objectos que viam como exóticos… Por isso parei de lá ir porque quero que eles evoluam num caminho diferente e não com pessoas a tirarem-lhes fotografias.

E foi depois disto que decidiu ser professor espiritual?
Sim. Pensei: porque não explicar as coisas como eu aprendi durante muitos anos, a crescer entre diversas culturas e também a viver com nativos, não apenas na América do Sul, mas também no Pacífico – Havai e Taiti. Aprendi a essência e a qualidade que precisam de chegar à cultura ocidental, e para isso não é preciso levar as pessoas para o passado, mas estar presente na realidade daqui. Por vezes é uma inspiração ir a esses sítios para vermos as diferenças, mas não creio que isso por si só tenha respondido às questões que, na altura, achava serem importantes e que se prendem com como lidar com a realidade aqui, em vez de ir à procura de outra. O que fazer com as situações em que estamos envolvidos? As relações com os nossos amigos ou companheiros? Com o trabalho, com a sociedade, connosco próprios? Está tudo aqui, não precisamos de continuar a ir para um sítio qualquer, como muitas pessoas ocidentais fazem. Foram para a Índia, para o Tibete, agora é para o Peru e depois para outro lado qualquer. Por isso comecei a trabalhar com as pessoas duma forma muito mística. Ando por aí e dou as palestras e os workshops normais, mas depois existe um grupo, com quem trabalho, que está realmente empenhado em transformar todos esses aspectos que levam o seu tempo, entende? É um processo interior de transformação profundo e que demora a ser posto em prática.

Compreendo.
Portugal é Portugal e as pessoas não têm de aprender a ser norueguesas. Têm de conhecer os valores daqui que são inerentes à sua cultura. Não estou a dizer que misturar culturas é errado, mas penso que apenas nos misturamos quando interiorizamos a importância daquilo que temos. E levamos o que é importante das outras culturas mas, se nos esquecemos da nossa, apenas vamos fingir que estamos a usar outras coisas. Por exemplo, vejo as pessoas irem para a Índia e tornarem-se indianos na forma de vestir, na forma de pensar, mas depois nunca lá chegam porque não respeitaram o seu sistema de valores interno. E o exterior não interessa, mas sim o interior. O interior é não só uma qualquer parte mística de nós próprios, mas a nossa família, a nossa cultura, a nossa história, quem somos e isso depende de muitos, muitos factores. É importante descobrir e interiorizar isso tudo, para que seja real. Não estou a dizer para as pessoas serem nacionalistas, mas para se aperceberem de que antigamente, aqui em Portugal, existiam pessoas místicas e há uma cultura de cura e outras, mas que caíram em esquecimento. Mas assim que abrimos esse sistema de valores, tomamos consciência de que essa cultura ainda está presente em nós. Estive no Peru a ensinar isto às pessoas, por exemplo. O país foi dominado pela cultura ocidental, pelos espanhóis e pelo seu sistema cultural, porque de outra forma teriam sido mortos. Há 500 anos, se não acreditássemos naquilo que o nosso superior nos dizia, éramos perseguidos e mortos ou transformados em escravos, e por isso as pessoas tinham medo, e esse medo ainda lá está actualmente, no Peru. Ainda agem como há 500 anos e têm medo de recordar o que está no fundo do seu código genético. É estranho aparecer um gringo para nos explicar o nosso sistema de valores. Mas todas as pessoas podem lembrar-se, se tiverem as ferramentas certas. Não leiam livros de história, ou não tentem ser alguma coisa que acham que são, mas regressem àquilo que são de facto. E isso é mais profundo do que encontrar um outro sistema, outra forma, ou reinventarmo-nos a nós mesmos. É regressar ao conhecimento genético que lá está.

Acredita que os sonhos dos nossos antepassados estão no nosso corpo, na nossa carga genética?
Tenho a certeza. Os cientistas, hoje em dia, ainda sabem muito pouco sobre a nossa genética. Há muita informação na estrutura do DNA e isso está tudo armazenado, com num disco rígido. E se acedermos a essas informações, o que é difícil porque exige que cheguemos a um tipo de consciência, podemos descobrir muitas coisas sobre o mundo e sobre nós mesmos. Tu és a genética da tua mãe, do teu pai e de muitas gerações para trás. Há quem fale em sete gerações, mas penso que são mais, e essa composição genética tem os mesmos impulsos, os mesmos desejos, os mesmos medos, a mesma dor, a mesma alegria, o mesmo entusiasmo… A um certo nível, quando consegues descobrir isto, e é disto que falo quando me refiro às tradições de Portugal, podemos estudar as qualidades que os nossos antepassados viam como muito importantes em vez de irmos para outra cultura, com a justificação de que a nossa cultura já não tem isso e, por conseguinte, temos de ir para o Tibete ou para a Índia e descobrir lá esse passado. Todos temos qualidades e não sabemos o que está escondido lá no fundo. Para mim, ao fim e ao cabo, essas qualidades são as mesmas e essa é a ligação entre todas as pessoas. Essa é a essência da religião, do misticismo e da filosofia: há uma sabedoria no fundo de todos nós e, assim que começamos a atravessar essas camadas, acedemos a essa sabedoria, apesar de a vermos como única nos diferentes sítios e expressa de diversas formas, através da música, da arte, da ciência. Actualmente, tudo se resume a SMS, ao Facebook. É tão superficial... Não porque as pessoas assim o querem, mas porque não sabem ser outra coisa qualquer, porque é assim que são socializados em criança. São ensinadas como sobreviver em sociedade e, inconscientemente, os pais transmitem-lhes sinais de como fazer as coisas, como pensar, sentir, agir, não porque as queiram reprimir mas porque é isso que sabem.

Foi difícil para a sua família?
Para a minha foi muito difícil, porque eles eram inteligentes, livres e com dinheiro. Tinham tudo. Eram bem sucedidos aos olhos da sociedade e não entendiam porque é que eu não os estava a seguir. Penso que foi difícil para eles entenderem que eu não queria apenas aquelas coisas, que são as condições de sobrevivência básicas, a comida, o conforto… Os seres humanos querem mais do que isso e esse “mais” não é abordado na nossa sociedade. Tive todas essas coisas e vi que não eram suficientes. Fizeram-me feliz, foram importantes, mas não eram tudo, e eu andava à procura do “mais” que eles não tiveram tempo para encontrar. Se tivesse nascido noutro país e passasse fome, iria à procura de comida e faria as coisas normais que as pessoas comuns fazem para sobreviver mas, quando já se tem tudo isto, o tempo é dedicado a outras coisas.

E tem filhos? Como lidam com a sua profissão?
Tenho quatro. É difícil colocar isto em palavras porque, na verdade, as crianças são a parte central do meu trabalho. Acredito que, se trabalharmos com crianças, podemos mudar muito mais o mundo do que se trabalharmos com adultos. Para mim é importante criar limites verdadeiros para as crianças sem que sejam negativos, sem lhes incutirem o medo de que não vão ser bem-sucedidos ou servirem para os socializar. Têm de vir do sistema verdadeiro de valores, a que chamo amor. Tudo tem de ir dar ao amor, e a única forma de isso acontecer é se os pais se trabalharem a eles mesmos. Geralmente, quando tens filhos, fazes coisas de uma forma completamente diferente da que pensas estar a fazer. Ter filhos é uma coisa e pensar em ter filhos é outra: tens ideais. Mas assim que temos filhos tendemos a regredir – não eu, mas vi muitas pessoas à minha volta regressarem a formas antigas de fazer as coisas em vez de seguir ideais. Às vezes, as pessoas não vivem os seus sonhos com as crianças. Ter filhos é um processo intenso. É preciso dar-lhes a oportunidade de expressar a sua inteligência criativa, em vez de os reprimir ou socializar, mas dentro de um limite real onde se consiga conter e expressar esse conhecimento de uma forma verdadeira. Não acredito que seja bom deixarmos as crianças fazerem o que querem – isso é mais a forma hippie de fazer as coisas, que está bem, mas se fizermos isso as crianças vão ficar confusas e inseguras. Nas sociedades nativas existem limites claros que permitem que essa criatividade vá para algum lado – não é preciso dizer “tens de ser isto ou aquilo”, mas dizer que elas têm de usar a sua energia para encontrarem aquilo que querem fazer. Por isso, se a criança é um artista, não podemos dizer “esquece, é melhor seres médico”.

Por exemplo, para mim que estudei na Escola Alemã, penso que os alemães tratam as crianças de uma forma muito diferente, como miniadultos, dão-lhes muita liberdade mas também as responsabilizam muito mais do que em Portugal.
Exactamente. E é disso que estou a falar. Dos limites onde o respeito pela pessoa, pelas suas capacidades e pelo seu centro é mais importante do que a projecção do pequeno bebé inseguro, vestido com roupas bonitas, sem se ver que é importante – e os alemães são muito bons nisso – nutrir as qualidades da criança para que se mantenham por toda a vida.

Melhor que os latinos.
Sim. Estive uns tempos em Itália e é um caos. O homem nunca abandona a unidade familiar e a mãe é sempre muito importante para ele. Quando um homem italiano se separa da namorada vai logo ter com a mãe, que cozinha para ele, lhe engoma a roupa,… Isto aos 40 anos! Em psicologia, isto é altamente disfuncional e é aqui que nasce o problema, num sentido mais vasto, de termos crianças e não as deixarmos ser elas próprias. Interferimos demasiado. Vejo isso a brincar com crianças. As pessoas pegam no brinquedo e brincam, mas eu defendo que é melhor agarrar no brinquedo e brincar com a criança por um minuto e depois deixá-la descobrir sozinha como brincar com o mesmo. Estar presente na brincadeira em vez de assumir o controlo do jogo. Os erros dos pais cometidos durante os três primeiros anos ficam dentro da criança para sempre. É durante os três primeiros anos de vida que é formado o núcleo central da personalidade, a parte inconsciente da personalidade, e para mim é uma pena não haver conhecimento para lidar com isto de uma forma profissional, como um livro de conhecimento da consciência. E as pessoas nativas sabem melhor como cuidar das suas crianças, porque têm tempo e vêem o valor, e assim as crianças crescem muito fortes, independentes e seguras para criarem novas ideias, novas formas, novas filosofias. As crianças, hoje em dia, podem tornar-se cientistas que vão para além da zona de conforto. E isto é parte do meu trabalho espiritual, descobrir a força interior – com a qual hoje em dia não vejo muitas pessoas –, a sabedoria interior que poderá ser transmitida de uma forma prática, no trabalho, nas relações com o namorado e com os amigos, na família… Qual é o verdadeiro valor da relação com a família? É passarem o Natal juntos, comprarem juntos os presentes e oferecer cartões uns aos outros e fazer o processo racional normal? Ou é dizermos aos nossos familiares que temos um amor verdadeiro e profundo por eles e querermos mostrar-lhes isso para que seja sempre lembrado?

Falava há pouco de força interior e disse que não a via em muitas pessoas. Acha que muita gente se casa porque é o próximo passo a dar, não deixa o emprego que detesta porque tem medo e tem filhos por receio de envelhecer sozinha?
Sim, e é uma pena que assim seja, porque a vida passa-lhes ao lado sem que se apercebam da verdadeira alegria que é possível quando temos filhos ou fazemos um trabalho que nos entusiasma muito. E não estou a dizer a todas as pessoas para deixarem o seu trabalho e irem à procura do que quer que seja no campo, mas para se ouvirem a elas próprias: “qual é o meu sonho?”, “o que é que quero?” – não os desejos em termos de necessidades, mas o que querem realmente. E quando estamos conscientes de alguma coisa, pensando ou escrevendo sobre ela, de alguma forma já depositámos sobre a mesma emoções que a tornam, pelo menos, mais acessível e mais visível. Se não sabemos uma coisa, não a vemos. Está lá o nosso inconsciente, não reconhecemos o sinal que nos diz “eu realmente gosto de negócios, mas tenho medo de deixar o meu emprego porque, hoje em dia, o mundo dos negócios está muito mal”. Mas e se tivermos um talento que mais ninguém tem em gestão? E podemos fazer algo único, tornar-nos muito bem-sucedidos. Como o Facebook, por exemplo. Foi uma ideia dos tempos da universidade e hoje em dia é uma coisa enorme. Mas a ideia por trás de tudo isto foi brutal. E muitas pessoas têm esse potencial criativo; o mundo iria por um rumo muito melhor se as pessoas olhassem para estes sonhos pessoais e criassem uma sociedade em que esses sonhos fossem palpáveis, e não apenas ideias que as pessoas têm mas nunca olham para elas, excepto quando já são muito velhas para mudar. O problema é que as pessoas não vivem os próprios sonhos por causa de muitas coisas, especialmente quando têm filhos e responsabilidades. Dizem “eu não vou viver os meus sonhos porque o meu filho precisa de uma boa educação”, mas essa é a pior coisa que se pode fazer, porque ao fazê-lo não estão a reprimir esse sonho em concreto, mas o sonho interior de serem livres. E quando as pessoas começam a reprimir os seus sonhos a um nível superficial, depois começam a fazer o mesmo nos relacionamentos, com a família… E isso também é prejudicial para a sociedade, porque esses sonhos não se materializam. Por exemplo, as pessoas respeitam o Nelson Mandela porque ele tinha um sonho e sempre acreditou nele, fossem quais fossem as circunstâncias, e concretizou-o. E essas pessoas que realizam os seus sonhos são uma inspiração e temo-las em elevada consideração, mas não acreditamos que esse sonho seja possível para nós próprios. E podemos fazer isto com pequenas coisas, não precisamos de ser o Nelson Mandela, podemos ser um empresário que inventa uma coisa pequena, mas que é útil para todas as pessoas. Mas muita gente não dá este passo. A sociedade precisa de deixar de sentir o medo da economia e do orçamento para o próximo ano e prestar mais atenção às crianças e aos jovens, aos sonhos, à educação, e trabalhar para sustentar esse potencial.

Que solução propõe?
O sistema de valores actual tem de ser alterado e orientado para as pessoas, fortalecendo a sua independência e a sua criatividade. Não é só uma estrutura social que sustém toda a gente, mas é mais a estrutura social que cria os incentivos para as pessoas avançaram e darem muito de si próprias para essa mesma estrutura. Actualmente temos uma estrutura social democrática que sustenta a ideia de que, se apoiarmos todas as pessoas, o que é uma ideia boa, de alguma forma as pessoas vão trabalhar. Mas houve um abuso desse conceito, porque as pessoas encontraram uma forma fácil de se safarem e não chegam a conhecer o seu potencial. Querem ter apoio a todos os níveis, do ponto de vista material, da sociedade, que os reconheçam de alguma forma. É mais fácil para as pessoas aceitarem um trabalho que lhes paga três vezes mais do que aceitarem o sonho profundo de uma forma válida para fazerem o que querem. Olhe para o que as pessoas fazem a elas mesmas: não vivem os seus sonhos, não cuidam do estado da sua saúde e da sua cabeça e abdicam da vida. Só se vive uma vez. E devemos viver a vida, e não andar com medo daquilo que vai ser. Pode ser difícil no início, mas temos de fazer o que sentimos ser o mais acertado. E se formos contra os nossos sentimentos, vamos contra tudo.

Mas então a maioria das pessoas têm esses sentimentos bloqueados, já nem sentem…
Exactamente. E essa é uma das coisas que também ensino. Como podemos descobrir o nosso sistema de valores. Como sentirmos o nosso sistema de valores. Ele está bloqueado desde a infância. Temos de tirar do nosso sistema emocional todas as emoções erradas ou que foram reprimidas e transformadas na nossa forma de ver as coisas. Muitos destes sentimentos são negativos, por exemplo, a vitimização: “faço estas coisas porque me sinto inseguro ou sem força para ver o que há realmente dentro de mim”, “estou num relacionamento com alguém porque prefiro que essa pessoa me faça sentir coisas em vez de sentir o que sinto” ou “estou feliz numa relação porque assim não estou sozinho”.

02 outubro 2012

How Can the Heart be Heard?

The question that arises for many at this time of evolution is how to come back home to a space of love and excitement for life and what does this space really mean. When we are totally involved in the mechanics of the mind and ego, how can we let that space go and enter a different space that is more in tune with the beautiful sounds of nature and its aliveness?

Of course the mind is always questioning and seeking clarity and to a certain extent this is useful and does bring clarity, but when the questions start being more deep and more complex then the mind simply cannot cope, it starts spinning and finding ways to drag in a lot of emotions and feelings which only confuse the heart and cause reaction.
The heart is where the center of the universe resides, but is it really? 
And how to realize this truth that many times we hear from great spiritual teachers or poets? 

Rumi says:
“Your task is not to seek for love, but merely to seek and find all the barriers within yourself that you have built against it.”

I believe that what Rumi is saying is very significant and can be applied in a very practical way to deal with the mind and its games. 
Are you the mind and its games and questions? 
Are you questioning and needing to find clarity? 
Or are you the pure state, which does not ask any questions and simply listens to the song of the unknown? 
Or perhaps you are both and only requiring a deep sense of harmony?
This is what happens in deep meditation; the mind stops asking questions and the pure sounds of existence start being heard. Even if the mind continues to play its games, the inaudible sounds of existence are heard and create a foundation that support deep conscious feelings and emotions, where the mind is aligned not with its questions and judgements but rather with the energy contained everywhere.
If that energy is your focus then the mind is heard in a totally different way and the outcome of your thoughts is aligned with existence’s way of moving the energy where it needs to go to. 
In the end it is not about what games your mind plays (which are the games of the impersonal mind, the universal mind which is not personal) but rather how you perceive and deal with those games. A choice of consciousness becomes possible.
Be present to the process and trust that it is taking you to the many experiences that make your life a gift to be lived in every moment. Be present to life and, when you do that, life is present to you and a deep communication is revealed, beyond the mind and its ego games.
Thank you for your consideration.
Tony Samara

04 setembro 2012

Creating Conscious Relationships





Most people are driven by their willpower.

Generally we do things in our lives because our will, our ego, creates the logic of: “I want this, I want that” and “When I have this, I will be happy.”
The “I want” syndrome creates patterns which can form a vicious circle of jealousy, anger and darkness, creating a world of fear, doubt and discomfort, moving us away from the true self which is connected to joy, love and light.

The result is our need for love becomes stronger than our ability to express love.

In this world, we see things from a highly individual perspective that places a continual state of stress on our body, our breathing and our mind. We do not realize what motivates these “I wants.” By having thoughts like, “If I do not do enough, I will not be rewarded,” we forget that the “I” is only an illusion and that this vicious circle will simply never satisfy us.

From the moment we are born, the most important aspect of life becomes relationship.

Relationship is central for survival and for a sense of belonging and well-being. To understand relationship is to understand that this is what makes us human, but sometimes we bring too much of the “I want” syndrome into the relationship.In the beginning we learn to relate to what is closest and most dear to our heart, and this is the love a mother has for her child. We understand that relationship is an expression of love, a sharing of love and a communication of love.
Then the ego forms and most of us forget this core aspect of relationship. If our relationships with our parents aren’t healthy, and for many of us, this is true, we begin to need love rather than express love. This feeling then gets carried into other relationships.
This sense of neediness is what our society has condoned as normal and acceptable. Hence, it is difficult to see this neediness as it is such a core aspect of how we see the world.
I see the world today as suffering from a lack of conscious relationship and full of what I term “needy” relationship. I see this as the cause of many worldwide problems that aren’t always attributed directly to this issue.
Over the next months I will be working with conscious relationship in order to help this to be easily put into practice. Let us embrace conscious relationship in all its aspects so that we can release this neediness and allow our lives to become filled with love.
~ Adapted from Tony Samara’s Shaman’s Wisdom and Different Yet the Same

03 setembro 2012

Meditating on the Current Financial Crisis



Navigating the Financial Crisis Mindfully

“Contrary to willpower, which brings into play the ego, intention is animated by the heart and our inner being. It is simply an expression of the pure love we have for all things and for all people. Its reference is not the past or future rather a deep presence to the fullness of life itself.

When the ego does not have anything to want, there is no more situation of stress. When there is pure intention, the mind, the body and the breath are released. The more this intention relaxes us, the more we are present to the pure joy and happiness which is a part of all Life and which we should not be seeking outside of ourselves. In Huachuma communities, living life with pure intention is a way of behaving which borrows from the rhythms of Nature.”

~ Tony Samara

***

The current financial crisis is quite complex, and to address the many complicated parts one needs to create an awareness that goes beyond the parts and sees the whole.

One needs creative intelligence to go beyond what seems very difficult to see beyond. One needs to remember the real values and core aspects of what it means to be a human being beyond the financial terminologies.

Actually addressing the financial crisis is a little bit like addressing the crisis within oneself when things reach that point where everything looks complex and impossible to resolve.

Thinking about it will just give you a headache and feeling it will just give you pain, worry and fear. So, better to raise your awareness to a level of consciousness that can deal with it in a much more constructive way.

How can we deal with the financial crisis in a constructive way?

Start with meditation.

“We can never know an answer until,” as Einstein said, “we move beyond the problem.”


http://www.elephantjournal.com/2012/09/meditating-on-the-current-financial-crisis-tony-samara/

For a Better Life

Most of the time our beliefs about what constitutes our essence come from a space of lack rather than from a space of appreciation for the fullness of our being. We seek to fulfill that space of lack with external things that we think will complete it. Of course this does not bring us completeness.
Most people act and think in this contradictory way – more money, more comfort, more things, more, more, more means happiness and unfortunately most people take too long to experience the disappointment that this is not true.
In the end I can tell you what to do but the circling only stops when what creates the momentum to do the circling disappears. I am not saying that basic comforts are unimportant but they will not fulfill your inner joy. It is the embracing and the experiencing of your inner joy that will enable you to stop the circling.
At this point of human evolution it is the optimum moment to transcend these circles by utilising some simple wisdoms.
Measuring ourselves against others in a very competitive way, or dualism, creates an attachment to certain ideas and from that attachment we judge what is right, what is wrong, what is similar, what is not so similar. If you have a different set of rules, then these things become a mere theatre and you simply watch it rather than be part of it and as you do this you are much more free to act in a very intelligent way addressing the core rather than becoming a puppet to the ups and downs that happen to everyone.
My deepest goal is that we all remember who we are. But, in a personal sense, I don’t feel caught up in the need to do this, as I believe that the future goal is an idea of people wanting something to change rather than themselves; hence my distaste for politics and very zealous people on their missions.
I feel it is more important to open our minds and hearts to everyone so that we can understand the depth of a person, the uniqueness of a person and with that complex understanding be there for that person rather than try to change the world.
I meet many managers and politicians who having studied and read much of the formal knowledge needed to be in the position they are in and they now realize that something more is needed.
I have been working like this for more than 30 years and believe that now is the time for these people to take the jump and look at where else wisdom and knowledge can come from in order to assist in a very practical way to change what needs to be changed to create a more happy and wealthy society for all to enjoy.

Tony Samara

19 agosto 2012

Later never happens

Later never happens when you don't follow the rhythm of life by honouring this moment. All that you have to do is be this beautiful being that you are in this present moment within the inner most parts of your being and live with a sense of patience, with a sense of hope and trust that what needs to happen will happen."

TonySamara

I Trust

If 1-2% of the population say, 
I trust.
I trust that the light
is not anywhere far removed
from my experience.
I trust that the light
is within my experience
and I trust that experience
so completely
that I honour that experience
from a space that is not dualistic.
I honour it
from a space
that is not separate
from the space of union,
from the space of consciousness."
Then we have
an explosion of light
and a new star is born
to guide our trust
to a space
that is the natural space to be in.
That space is your heart."
Tony Samara
If you feel the importance of love,
then love begins to speak to your heart,
and when love begins to speak to your heart,
you set in motion something totally different.
You set in motion
feelings,
thoughts,
poetry,
creativity,
intelligence,
creative intelligence.
Express your love creatively,
then we change the world."


Tony Samara

26 julho 2012

20 julho 2012

How Transformation Happens

Forest Meditation

Be Free Butterfly

Nostril Meditation

Break Free of Karma

Third Eye Meditation


Left Look Meditation

Everything Outside is a Waste of Time


25 junho 2012

“Estamos hoje a atravessar algumas mudanças dramáticas – a nível político, económico e social – e se não virmos o todo – se ficarmos presos às pequenas coisas e esquecermos a alegria de saber que a realidade vai muito mais além dessas pequenas coisas – a tendência é ficarmos presos a esta realidade e não conseguimos ver para além dela, perdendo a esperança e confiança que fazem parte da nossa vivência como seres humanos.

Afinal, cada ser humano tem de passar por diferentes experiências, é por isso que somos humanos e as experiências podem trazer sensações boas e outras vezes sensações dolorosas, mas o que faz a grande diferença é a nossa perspetiva dessas experiências. Se limitarmos o nosso pensamento de uma forma dualística – isto é bom, e eu não quero perder a oportunidade de viver esta experiência mais vezes, e isto é mau – então já estamos a colocar as nossas experiências em caixinhas pequenas e depois a tendência é que essas caixas não nos permitem ultrapassar os limites inerentes a essas caixas e acabamos por ficar presos no bom e no mau, o que cria conflito e sofrimento nos seres humanos.

Mas se elevarmos a nossa consciência para além destes limites, vemos que a vida é muito mais do que bom ou mau ou muito mais do que a caixa mais pequena em que a mente gosta de colocar estas coisas e percebemos que há uma consequência para tudo e que a consequência não é sentirmo-nos bem ou sentirmo-nos mal mas antes transcender essas limitações e chegar a um espaço de expansão e essa expansão faz parte da alegria. Eu sinto que isto tem sido difícil de perceber no mundo de hoje, o voltar a esse estado de alegria, não apenas como individuo mas como cultura e é um trabalho árduo. E é por isso que estamos a atravessar um momento muito intenso de mudança.

Eu sinto que o caminho não passa pelo sofrimento ou pela dor mas antes pela percepção de que o amor pode ser entendido em tudo e que a beleza é parte integrante de tudo o que existe. Às vezes demora muito tempo, uma vida inteira, mas porque não começar a ver as coisas a partir dessa perspectiva?
Porque não ver o amor e beleza em tudo o que existe, mesmo que de uma perspectiva emocional ou física, essa não seja a experiência total que estamos a viver neste momento.
Eu sinto que se mantivermos esse foco, compreensão e confiança, isto passa a ser parte integrante da nossa realidade – parte na nova era onde a união de tudo torna-se possível de uma forma tangível e intuitiva”.

Tony Samara

23 maio 2012

21 Day Global Meditation — 1-21 June 2012
…Close your Eyes and Save the World…
THird Eye Meditation Video Image“In the world today people are saying to themselves, that we have had enough of the old paradigms and the old systems and we want to change. We don’t know what we want to change, we don’t know how to change but we want to change and that clarity creates a power that has a very real and powerful effect in the world. It changes what most people thought a few years ago was quite impossible to change and that is not even through conscious spiritual work, that is just through the intention being so strong that it changes and pushes away the old paradigms so that there is the possibility and the space that allows the birth of something new.
There are spaces that are opening and in the beginning they seem to be very distant and we cannot connect to them, but as we become more conscious and more clear and put our heartfelt spiritual work into practice then it is possible to utilise our intention to bring forth those changes in a much more conscious way. Then we are walking the path to a depth of our heart and this means that we will be supported.
Tony Samara Quotes ImageI believe that we can as human beings assist this movement by being conscious and this is why I would like to share with you a very interesting meditation, which if we put it into practice today and in the future and especially in the next few weeks/months, where there will be more changes, more difficult changes that we will face as a collective group of human beings here on this beautiful earth, then we can move towards the birth of something new rather than get stuck in the fear that the old is there and that we can’t actually deal with it.
We can let go of those old structures and trust that as we jump into the space that is unknown to the mind and the space that is unknown to the innermost part of yourself, that behind all those things there is the heart, and the heart will support you to a beautiful harmony which is present in this moment, but that you can through this meditation bring into more presence not just for yourself but also for the many people who are perhaps dealing with situations that are more difficult than yours, that would feel very happy to receive this beautiful meditation through your intention, through your practice; happy to receive the space that it creates - that is a birth of something that is new no matter what the situation is, however difficult, whatever it is, there is always a beautiful learning that happens and the beautiful transformation that happens that then gives that situation real meaning.
Break Free of Karma Video ImageSo no matter what is happening in Japan or the Middle East, or wherever, there is a depth of meaning in that situation that feeds the heart of those individuals that are dealing with this situation and we can help that by connecting from our own heart space through this meditation, through expanding our consciousness so that we are clear where our intention is put so that we join in that transformation that is not just individual to yourself, but that becomes a world transformation that helps us to move beyond the pain and the suffering, back to the space that the heart loves and that is love itself.”
Tony Samara

27 abril 2012

“A partir do momento em que reconhecemos que a mente e o ego não oferecem respostas satisfatórias à nossa busca de Felicidade, de Amor, de Alegria, de Paz e de Espiritualidade e que toda a luta, toda a procura e toda a espera de algo que é separado e exterior a nós, são uma perda de tempo, podemos então experienciar a liberdade.

Deixar partir esta crença é verdadeiramente mágico. Apaziguamo-nos com toda a naturalidade e, nesta tranquilidade, podemos entrar em contacto com a Totalidade. Tal como a Fénix que renasce das cinzas, uma nova atitude emerge na vida. Uma nova compreensão forma-se no nosso coração. E podemos então reorientar as nossas crenças e criar uma base sólida para a liberdade e para a transformação.

Este lugar de compreensão, no qual nos sentimos confortáveis em todas as circunstâncias, resulta da paz interior e não da expectativa ou da procura de qualquer coisa. Cada passo que fizermos neste caminho torna-se então naturalmente uma expressão da Liberdade, da Alegria e do Amor.”

Excerto do livro "A Sabedoria do Xamã", de Tony Samara, disponível nas livrarias Bertrand

"Actualize the power of happiness and loving kindness...
surprise someone today 
with a bright smile and a kind heartfelt word." 
Tony Samara
"We can only serve that to which we are profoundly connected...
we can only serve from a space of completeness"

Tony Samara
"Look away from the darkness and see the light of transformation!"

"Desvie o olhar da escuridão e veja a luz da transformação!"

Tony Samara
"When you have a moment of enlightenment, 
a moment of clarity, 
a moment of understanding 
that moment becomes so precious and so vibrant in itself 
that other moments come to it.
It's the law of love - 
the more love there is the more love there is."
Tony Samara
"What gives your feeling life, 
what gives your body life is your breath.
Forget depression, 
forget sadness 
& simply focus on the breath!" 

Tony Samara
"Sacred sound is much more powerful 
than limitations and static belief systems...
they resonates universal harmony & amp; love...inspiring beauty"


Tony Samara
"Let yourself be silently drawn by the stronger pull of love...
it is truly the essence...
your beautiful heartfelt essence"
Tony Samara

23 março 2012

Tony Samara meditates on the U.S. Presidential election, and being rich in a recession

Tony Samara meditates on the U.S. Presidential election, and being rich in a recession

 
EXCLUSIVE TO SOUL’S CODE: TONY SAMARA  —
A couple of days before St. Patrick’s Day, which in our contemporary spirit celebrates the luck of the Irish, U.S. Presidential candidate Mitt Romney was interviewed by Fox News television personality Megyn Kelly.
She asked the Mormon businessman about a string of statements that remind voters he is part of the One Percent of wealthiest Americans:
“(My wife) Ann drives a couple of Cadillacs.”
“I have some great friends that are NASCAR team owners.”
“I’m not concerned about the very poor.”
They sound-bites seem off-pitch in the fourth year of America’s biggest recession since the Great Depression, especially if you are running for president.
But Romney replied with a modicum of honesty, if not modesty: “I made a lot of money. I’ve been very successful. I’m not going to apologize for that . . . Because, in this country, we want someone who can help other people become successful.”
In a sense, Romney is right; But while he frames his advocacy of abundance in political terms, I prefer to speak of it spiritually.
Many of us feel that good karma and grace involves renouncing the joys, the abundance, the freedom of being alive in a complete sense. But by embracing an abundant, balanced life, good health and longevity, we can create a complete philosophy that encompasses body, mind and material emotions.

Abundance is essentially a form of transcendence

Abundance is primarily about sharing and trusting, going beyond our personal limitations and fears, embracing and dealing with who we are in a practical and real sense.
If we are connected to an energy field that encompasses anxiety and limited belief systems then we connect our anxieties and limitations to all that we do including negating our possibility for unlimited abundance.
If we are open to receiving that which naturally comes our way we learn to surrender and give ourselves to true love and compassion.
This is easily achieved when we feel of service to others and it creates a sense of wisdom and freedom that flows into abundance on all levels.
Such abundance also requires a life of dignity and generosity and the understanding that love is eternal and has no limitations.

When money flows like water

If we act in a truly generous way then this thinking becomes our personal law over a period of time and with every such empowering thought we give more energy to thoughts that are similar in nature and thus reach a higher level within ourselves and touch a perspective of understanding that is much more closely aligned to the natural abundance of life.
If your goal is love, then money will flow like water.

http://www.soulscode.com/mitt-romeny-is-right-abundance-is-nothing-to-be-ashamed-of/

17 fevereiro 2012

Transformação Encontrar o caminho interior e exterior Com Tony Samara


de 30 de Março a 1 de Abril 2012

Desta vez vamos para o Hotel do Vimeiro junto ao mar, onde os campos verdes e as praias nos convidam a caminhar e explorar a diversidade da natureza, fica a cerca de 50km de Lisboa para norte muito perto da Praia de Sta Cruz.
Hotel Golf Mar | Praia do Porto Novo2560 - 100 Maceira TVDPortugal |
GPS: N 39o 10’ 759 W 9o 21’ 309


Trabalho de Tony Samara
O corpo físico é visto como um templo, este templo devia brilhar com LUZ, mas com frequência esquecemos o nosso corpo até ficarmos doentes.
Por isso os retiros de limpeza formam uma parte intrínseca deste caminho espiritual.

O Retiro é composto por :
- palestras (satsangs) intervalados com exercícios energéticos
- trabalho com sonhos
- exercícios leves (viagens ao coração e à essência, visualizações (meditações que harmonizam a mente e o corpo ou a mente e as emoções)
- práticas poderosas de meditação ( meditação do rodopio),
- exercícios de respiração

- exercícios de grupo retirados da sua rica experiência com as antigas tradições xamânicas, orientais e zen-budista.

Este programa de desintoxicação é muito poderoso devido a ser composto por preparados com ervas desintoxicantes, superalimentos líquidos e outros preparados especiais com ervas. Theriaca Elixir®, uma preparação nutritiva criada pelo Tony, também fará parte do programa.

Se optar por não jejuar há refeições vegetarianas.

É possível experimentar uma poderosa desintoxicação e limpeza do cólon (a um custo adicional) feita com comprimidos, não aconselhável a mulheres grávidas.

Haverá tempo disponível para passear na natureza, escrever em diários e para integrar a sabedoria das várias sessões de satsang.

Pode usufruir da piscina interior do Hotel, assim como 20% de desconto nos preços da tabela do Spa massagens, banho turco e sauna. ( a um preço extra )


mais informações
tsha.portugal@gmail.com
912769535

14 fevereiro 2012

Chanting: How to chant and why chant? Tony Samara

Entrevista 17 Nov 2009


“Acredito que vivemos num momento crucial na transformação da humanidade e eu quero que se afastem do velho paradigma e descubram o vosso poder, a vossa liberdade.
Acredito que estamos num ponto de transformação tal, que já não podemos esperar por mais alguém ou por algo mais.
Acredito que somos todos criadores e que todos os que aqui estão são iguais e fazem parte dessa criação.
Eu acredito que Deus não vive algures lá fora, que o Divino, no sentido de inteligência, de liberdade, está em todo o lado. Você e eu, estamos ligados.
Acredito que temos de pôr as coisas em prática. Não nos podemos apenas sentar a ver televisão ou olhar para a vida a passar, ou observar um relacionamento e esperar que ele melhore ou mude.
Desafio-vos a afastarem-se do sofá, onde é confortável ficar sentado a ver televisão, e a participar. É maravilhoso quando nos apercebemos que possuimos este poder, que não provém do ego, mas da sabedoria.”
Tony Samara

13 fevereiro 2012

"A nossa realidade é frequentemente uma projeção fundamental da mente e tornamo-nos limitados por conceitos, nomes e formas que têm origem na nossa mente, acreditando que isto é a verdade e portanto a realidade. No entanto, Realidade é muito maior que isto e transcende a mente, sendo ilimitada, permanente e imutável, e pela sua natureza universal. Esta luz universal dentro vê as sombras criadas pela mente."